1 de agosto de 2011

XII Carta de Amor


III Carta de Amor


Aprendi muitas coisas com Eliabe, como fazer amor virtualmente, e a sensação de ser mãe.
Na vida real, começavam as brigas e a revolta da off, os pais começaram a brigar com frequência e ela ficava cada vez com mais raiva, das injustiças que sofria.
Com mais um motivo me afundei no relacionamento com Eliabe, já não me importava quem Eliabe era, se ele era branco, preto, alto, baixo, gordo, magro, feio ou bonito, eu o amava isso sim importava. 
Fiz cartas de amor (enviei por correio eletrônico claro), fiz slides apaixonantes, e a emoção que eu sentia em pensar em encontra-lo era tanta, mais tanta que as lágrimas me vinham aos olhos.
O que mais me fascinava nele, era que do mesmo jeito que eu o amava, ele me correspondia. Parecia haver uma conexãoque nos ligava fortemente, nós pensavamos igual, tínhamos os mesmos desejos, sensações e sentimentos, em relação ao outro. Isso me dava mais certeza que Eliabe me amava de verdade, que ele era minha alma gêmeas. 
Fiquei mal acostumada com o jeitinho meigo dele de me tratar, de me amar.
Um dia Eliabe me contou que teve um sonho com efeito borboleta, ou seja um sonho que parecia real. Disse que eu era dona de uma perfumaria, ele me ajudava a administrar, tínhamos 3 filhos, e vivíamos muito felizes.
Mais uma vez imaginei, eu na rodoviária da minha minúscula cidade, apreensiva para vê-lo. E ele descendo do ônibus, eu sentiria o coração disparar, uma emoção muito grande tomaria conta de meu corpo, da minha mente, nada mais importaria naquele momento a não ser está nos braços dele.
Meus sentidos se tornariam inutilizaveis, apenas meu coração me guiaria naquele momento, então eu saíria correndo aos braços dele, daria-lhe um abraço reprimido durantes anos, as lágrimas afogariam  toda saudade. Assim finalizaríamos com um beijo apaixonado.
De uma hora para outra os planos foram mudando, Eliabe sumiu da net, ele me ligava de vez em quando. Ficamos 2 dias sem nos falar desesperada por carinho o trair.
Quando ele voltou falei para ele o que havia acontecido, Eliabe brigou comigo, brigou com o cara e depois me deu uma surra. Que SURRA, se ele me desse uma surra assim toda vez que o traísse ele seria um eterno corno.
Tudo continuou bem, então veio a primeira tentação off, mais eu não o trair.
 Fiquei firme, Eliabe não merecia corno, merecia amor, eu não deveria ser injusta com ele.


0 comentários:

Postar um comentário