28 de janeiro de 2016

Segunda Sessão

Parte II

Este conto foi escrito para meu antigo dono.





- Na verdade São Paulo que é frio – murmurei sorrindo.
- As mulheres daqui são bem assanhadas né?
- Me acha assanhada? – olhei para ele, tentando evitar os olhares na rua.
- Não, na verdade achei que era menos tímida. Falo em relação a moça que estava falando comigo quando você chegou. – tentei ficar indiferente em relação a sua declaração, mas acredito que minha escuridão me denunciou.
Augusto parou, olhou-me nos olhos divertido:
- Está com ciúmes? –não respondi,  apenas fiz birra ficando mal humorada.
- Laura você sabe que não sou seu namorado né? Nossa relação se resume apenas a Dominador e submissa. – ainda mais irritada com suas palavras, respondi desviando o olhar para qualquer coisa que não fosse ele.
- Eu não estou dizendo nada, não precisa se preocupar com meus sentimentos...
- Acho que estou sendo bonzinho demais com você, vai levar algumas cintadas hoje exatamente as 5:30 da tarde para aprender a não me responder desse jeito. – Augusto falou olhando no celular as horas.
Confesso que tive vontade de gritar, xingar ele, mas já fazia tempos que eu havia me tornado uma mulher, uma mulher solitária indiferente aos próprios sentimentos, por isso ignorei tudo que vinha em minha mente, respirei fundo e respondi em voz baixa.
- Sim Sr.
Andamos pela praça, estava bastante movimentada crianças com suas mães no jardim, adolescente, e até paredões tocando ora forró, ora pagode.
O clima ficou pesado entre agente, não nos falamos mais, o silêncio reinava entre nós, eu queria perguntar alguma coisa só para acabar com aquela situação, mas nada vinha na minha cabeça.
- Vamos voltar Laura! – Augusto pegou minha mão e demos meia volta, caminhando em direção do hotel.
Assim que entramos começou a chover, então percebi que fiquei tão inebriada em meus pensamentos que não percebi o tempo fechar. Subimos as escadas e entramos no seu quarto.
Fiquei parada no meio do quarto, enquanto ele trancava a porta. Por trás sentir os longos dedos puxarem meus cabelos para o lado, e os lábios dele selarem um beijo em minha nuca, Augusto bebia do meu cheiro, quando um de seus braços transpassou meu corpo, passando por baixo dos meus seios, com sua mão chegando a tocando minha buceta, puxando meu corpo para perto de si.
A ereção de meu dono estava na minha bunda, cerrei meus olhos enquanto ele usava meu corpo a seu modo. Ainda por cima da roupa, uma de suas mãos castigava meu clitóris, enquanto a outra apertava e brincava com meus seios.
- Você está molhada cadela? – respondi com voz manhosa em sinal positivo.
Parando suas caricias fui empurrada na cama de bruços, Augusto puxou meu short juntamente com minha calcinha, levei dois tapas no bumbum e de repente a cabeça quente de sua rola me torturava passeando em minha bunda, adentrando lentamente logo em seguida minha buceta.
- Sinta minha cadelinha, sinta seu dono – ouvir sua voz sussurrando enquanto puxava meu cabelo. Mordi o lábio inferior gemendo. Então ele socou forte, abrindo espaço dentro de mim, sentir um prazer indescritível somado a uma fraqueza na qual eu nem conseguia apertar os lençóis por cima da cama.
Augusto deitou-se ao meu lado, por trás de mim e continuou metendo. Essa posição sim, era deliciosa, seu rosto estava colado ao meu, nosso suor se misturava escorrendo pelo lençol, e aos poucos ele diminuía o ritmo dando ultimas estocadas profundas entramos em extasse juntos.
Fiquei frágil imóvel, minhas forças esvaíram, mas não podia me sentir menos satisfeita, meu dono respirava ofegante em minha nuca. Me virei para olha-lo em seus olhos, toquei seu rosto, seus lábios e ele me beijou, dessa vez ele demorou mais, é como se fosse um prêmio ou um consolo pelo que estava por vir.

***

Dormimos um pouco, e exatamente as 17h fui acordada por ele. Minha coleira estava em meu pescoço, o olhei sonolenta.
- Você confia em mim Laura? – fiquei desconfiada e com medo, mas não hesitei em responder.
- Sim Sr.
- Nossa safeword será “são”, use-a se precisar dela – declarando isto Augusto, prendeu meus braços na cabeceira da cama, e vendou meus olhos com uma fita macia de algodão.
- Laura diga porque você vai ser punida.

- Serei punida pela minha desobediência, desconfiança e pela forma como respondi meu dono.

27 de janeiro de 2016

Contos e Romances Negros


Quando entrei na adolescência comecei a me interessar por romances, fiquei viciada nas histórias. Depois que ganhei meu computador passei ler contos eróticos.
Ficando mais velha percebi que todos os romances que eu li, os personagens eram pessoas brancas, de olhos claros, corpo perfeito, cabelos lisos, na maioria das vezes ricos, ou com um dos personagens principais ricos.
Nos contos eróticos era raro também ter personagens negros, de vez enquanto entrava um negão que que tinha uma transa muito foda com alguma personagem branca, mas sempre passageiro. Não estou dizendo que todos os romances e contos eróticos são de personagens brancos, afinal não li todos os romances e CE's do mundo, mas que a grande maioria só fala de pessoas brancas.
Isso passou a me incomodar, é como se só os brancos e ricos pudessem ser feliz, só eles pudessem viver lindas histórias de amor, percebi que os romances e CE's estavam passando fora da realidade, pelo menos da minhas.
Sendo negra de cabelos crespos resolvi então escrever contos eróticos com personagens negros, já tentei escrever romances, mas sempre penso na parte do sexo, e acaba virando conto erótico. Minha intensão é fazer com que as mulheres negras leiam algo um pouco mais próximo da sua realidade.

É obviou que as histórias de romance não acontecem de verdade, quase nunca, mas quero que pessoas como eu, leiam CE's falando de negros também, quero que se sintam incluídos como eu quero me sentir.


By: A programadora

Segunda Sessão

Parte I

Este conto foi escrito para meu antigo dono.



Cheguei em casa flutuando, nem comi ou dormir naquela noite estava feliz demais para fazer coisas tão humanas. Pensei em cada momento, sorri sozinha no meu quarto, deitada na estreita cama de solteiro com meu abajur ligado. Não sei como ou quando foi que dormir.
No dia seguinte acordei tarde, era um domingo nublado com rápidas garoas passageiras e com pouco sol, minha preguiça estava ao extremo mas me sentia bem como mulher. Levantei, caminhei pela casa, àquela hora minha mãe já havia saído, provavelmente para casa de minha avó.
Como uma menina boba voltei a sorri distraída, pensei em meu dono e não resistir em ligar. Peguei o celular e disquei o número que ele havia me ligado. Chamou uma, duas, na terceira ele atendeu.
- Bom dia Laura! – ele murmurou parecendo bem humorado.
-  Bom dia Sr., er... eu pensei, está aqui ainda? – tropecei nas palavras.
- Sim estou, irei embora pela madrugada!
- O que quer fazer esta tarde? – percebi que nesse momento ele parou para pensar um pouco.
- Vamos andar pela sua cidade, já almoçou?
- Não, acabei de acordar.
- Pois bem, venha almoçar comigo, tens 30 minutos para aparecer aqui no hotel – antes que eu pudesse disser sim senhor, ele já havia desligado.
Novamente outro conflito entre eu e meu guarda-roupa. Abrir o guarda-roupa encarei minhas roupas, não havia muito tempo, desistir da briga e corri para o banheiro, tomei um rápido banho, vesti um sutiã branco de renda com detalhes amarelos e uma calcinha preta, uma vez que eu não tinha outros lingeries.
Roupa, eu tinha que pensar rápido ou não daria tempo de fazer a maquiagem, optei por um short laranja de cos alto e um cropped preto, uma rasteira, passei creme nos cabelos molhados, fiz uma maquiagem básica o mais próximo do natural e sai correndo com os brincos e um crucifixo na mão.
Cheguei 3 minutos atrasada, quando cheguei ele já estava sentado numa das mesas do restaurante do hotel, junto dele havia uma moça da cidade, revirei os olhos, provavelmente o assediando, senti uma pontada de ciúmes e me aproximei da mesa quase correndo.
- Olá Augusto – a ignorei sentando a mesa, interrompi a conversa deles.
- Oi Laura – pensei dele ficar chateado, mas sorriu com um bom humor.
- Bom parece que sua companhia chegou, estou indo – a moça levantou-se da mesa e saiu.
- Tchau Cátia – ela sorriu em sinal de adeus. Minha cadela interior a atacou, mordeu bem na garganta para acabar com o mau pela raiz.
Ela não desistiria, ahh não, fiquei imaginando o que seria de mim se meu dono resolvesse namorar uma dessas mulheres da minha cidade, eu não poderia fazer nada, afinal escolhi ser sua cadela, mas com certeza eu o deixaria sim, eu o deixaria paras outras, não importava quem fosse ela, da cidade ou não, não continuaria dano minha submissão a um homem que conservasse uma relação baunilha e ainda assim quisesse minha exclusividade.
Do nada fiquei revoltada, minha natureza havia trancado, sentir uma raiva imensurável. Eu estava tão feliz, porque sempre algo desse tipo acontece comigo, será que eu desistia das pessoas rápido demais?
- No que está pensando? – meus pensamentos foram interrompidos por ele, e como uma menina birrenta, respondi mal humorada.
- Nada...
- Você chegou atrasada...
- Desculpe – respondi seca.
- Vou lhe dar umas cintadas para aprender a chegar no horário. – ele murmurou.
Confesso que não dei muita importância, apanharia quantas vezes fosse possível desde que ele estivesse ao meu lado, e gostasse mais de mim do que das outras, pois no dia que me sentisse abandonada e eu chorasse por isso, eu seria novamente uma cadela de rua. Creio que meus olhos lacrimejaram na hora, não sei se ele percebeu.
- Sim Sr. – responde de cabeça baixa.
Logo o garçom se aproximou pondo uma bandeja com filés de frango com molho de tomate e purê de batatas sobre a mesa junto com pratos e talheres. Fitei a comida com desgosto, lembrando do aniversário de uma amiga, Augusto colocou um filé no seu prato e outro no meu, pelo seu rosto também não gostava da aparência, não pude conter o riso.
Comemos tranquilamente trocando poucas palavras. Ao terminarmos saímos do hotel andando calmamente sob o falso sol de inverno. Augusto vestia uma camisa branca, bermuda jeans e uma sandália rasteira.

- Aqui é bastante quente!

Inspiração



E tem dias que você em sua rotina normal, você vê algo que lhe inspira profundamente, uma cena, um rapaz, uma música, e do nada as ideias começam a zanzar em sua mente, e como em surto você chega casa e escreve. Isso sempre ocorre comigo, já me inspirei até no cobrador da van que peguei de volta para minha cidade, é o meu novo conto que em breve estará disponível
Como eu já revelei,  já tive um dono no meio BDSM, devido a um castigo fui obrigada a escrever um conto chamado DOM, um casal e a dominação, foi uma experiência nova para mim, pois nunca imaginei como seria a dominação de um casal, daí percebi que talvez meu leitor goste disso, que meu leitor queira isso, mas eu sempre escrevo contos héteros, falando geralmente de um casal, porque também eu sou hétero, porque é disso que eu gosto. Desta forma decidir buscar novos autores, pessoas que escrevam e queiram compartilha suas histórias.
Por muito tempo eu escrevi sozinha no blog, quero que meu blog cresça, tenha conteúdo variado, por isso se você também escreve contos eróticos e quiser expô-los ao público entre em contato comigo pelo e-mail: sah.lowell@gmail.com. Quem sabe você também se torne um autor deste blog.

By: A programadora

26 de janeiro de 2016

Primeira Sessão

Este conto foi escrito  para meu antigo dono.


Parte 3 (Final)



Me aproximei de meu dono, que mais uma vez encontrava-se sentado na cama, e ajoelhe-me perto de seus pés. Ele havia tirado a camisa cinza que vestia, mordi o lábio inferior, meu dono não era do tipo musculo definido, mas tinha um corpo que me atraia.
Levantei meu rosto e o encarei, sentir uma vontade enorme de acariciar aquele rosto de menino sacana.
- Senhor posso toca-lo?
- Sim, venha – levantei, e com meus dedos pude toca-lo, foi quase como beber água após um dia no deserto. Seus olhos cerraram-se, enquanto suas mãos se encaixavam em minha cintura. Acariciei sua testa, seus olhos, orelhas, nariz, lábios, queixo, nuca e seus cabelos, desci pelo seu peito, barriga e já estava novamente de joelhos.
Relutante tive medo de ser castigada, mas toquei em seu membro duro debaixo do moletom, mas uma vez mordi os lábios.
- Posso? - ele sorriu despreocupado.
- O que você quer minha menina?
- O quero na minha boca – o olhar dele mudou naquele momento, e por um segundo seus lábios tocaram os meus, fiquei pasma, porque aquela reação? O beijei de volta.
- Faça o que quer – com os dedos longos puxei sua calça moletom juntamente com a cueca expondo seu pau, assim como suas bolas.
Era grande, sim grande e grossa, rocei nos meus lábios, e pude ouvir seu gemido.
- Empina bunda vadia – empinei o bumbum, seus dedos umedecidos com saliva molhavam a entrada do meu cuzinho, colocando logo em seguida algo pequeno e delicado, de repente sentir algo macio tocar minha perna. Não parei para olhar, com a mão na base de seu pau, eu queria dá o meu melhor. Lambi como se fosse meu brinquedo particular, sentir cada centímetro quadrado com a língua, a cabeça, a veia alterada, começa a conhecer o terreno que eu gostaria de vagar por muito tempo, o cheiro.
Desci até as bolas, chupei uma delas enquanto minhas mãos masturbavam o mastro alterado, voltei a chupar cada parte, até chegar a cabeça, para abocanha-lo de uma vez. Augusto agarrou meus cabelos, colocando seu pau até minha garganta, engasgada o babei um pouco mas não ousei a deixa-lo sair de dentro da minha boca. Devorando minha comida favorita, comecei a fode-lo com a boca, forte. Apertando os lábios contra o pau, fazia a boca parecer mais apertada, colocando a língua na rajadinha da ponta busquei pelo seu gozo. Quando fui surpreendida por um puxão violento que me jogava na cama.
- Eu vou foder você cadela, fica de quatro – de quatro pude ver que era um plug anal com rabo de raposa, não podia deixar de ficar excitada. Puxando-me pelo bumbum para beira da cama, sentir Augusto adentrar-me rasgado tudo, foi um misto de dor e prazer, minhas mãos formigaram, e como um animal ele começou a me arrombar.
Não pude conter o gemido, a fraqueza das mãos dos braços, está com o rabinho pra cima só pra ele me comer, tudo me fazia virar uma cadela do cio sendo saciada.
Brutalmente Augusto puxou meu cabelo..
- Eu sou seu dono cadela, me sinta dentro de você, prove como é ser minha – mole de tesão, sentir um forte tapa na bunda dolorida.
Saindo de dentro de mim, Augusto virou-me de barriga pra cima, estocando novamente, começou a dá tapas na minha cara, agarrando um dos meus seios.
- Goze sua puta – soltei um grito abafado por sua mão em minha boca, recebendo um forte tapa – não grite – gozei, e com mais algumas estocadas o vi urgir como uma fera selvagem depositando seu gozo em minha buceta.
Esvaída, sem forças, não me mexi encima da cama. Apenas respirava fundo procurando ar, enquanto ele já se encontrava ao meu lado.
- Boa cadelinha, bem apertada.
Sorri, estava contente por agrada-lo.
- Posso limpar-me?
- Ainda não, quero ver o estrago que fiz em você.. – meu dono ligou a luz e abriu minhas pernas, parecia contente com o que vez, dando-me um tapa na bunda liberou-me.
Passei papel higiênico em minha intimidade, estava bastante ardida e misturado com seu sêmen também havia sangue, sorri imaginando porque tanta satisfação. Me lavei e sair do banheiro, dando espaço para ele entra, demorou um pouco voltou com uma toalha na cintura e os cabelos molhados.
- Foi uma boa menina, feche os olhos – com os cerrados, pude sentir que ele colocava algo em meu pescoço – és oficialmente minha cadela.
Elevei meus dedos e toquei, era uma coleira, fui até o banheiro e olhei, havia o nome dele gravado nela, nunca me sentir tão realizada. Animada voltei ao quarto.
- Obrigada Senhor, continuarei sendo sua cadela, até que botes na rua. Mas enquanto não fizer isso serei sua.
Augusto acariciou meu cabelo, pegando em seu celular verificou o horário.
- Vista-se está tarde – sai catando minhas peças de roupas pelo quarto.


Augusto me levou até a esquina da rua do hotel, e nos despedimos do nosso primeiro encontro.

25 de janeiro de 2016

Primeira Sessão

Este conto foi escrito para meu antigo Dono.

Parte 2


-  Tire seus tênis e sua calça – imediatamente abaixei e pus-me a desfazer o cadarço – não tão rápido mocinha, como é que se responde?
Olhei para ele nervosa, parando tudo que eu estava fazendo – Sim senhor.
- Boa menina continue – livrei-me dos tênis, já ia tirando as meias quando ele me advertiu sério, então desviei das meias e tirei a calça colada com um tanto de dificuldade.
Augusto me fitou mais um pouco... – Ajoelhe-se e se aproxime de quatro como uma boa cadelinha faz.. – ele não faz ideia como esses comandos me deixaram feliz, com um breve sorriso fiquei de quatro, e me aproximei bem lentamente de suas pernas esfregando minha cabeça em sua coxa coberta por uma calça de moletom macio, como uma gata quando quer pedir comida ao seu dono, sentir suas mãos acariciarem minha cabeça, nesse momento minha cadela interior abanou o rabo rapidamente.
- Não imaginei que fosse tão tímida pessoalmente – suas mãos deslizaram pelo meu rosto segurando meu queixo, fez-me olha-lo nos olhos.
- Mas nem pense que isso te livrará do seu castigo, você desconfiou das minhas palavras, teve a ousadia de sonhar comigo cinquenta anos mais velho, e além disso chegou muito atrasada, vai receber 50 palmadas com a escova de madeira com esse cuzinho cheio, e não quero que derrame nem uma gota.
Um misto de crueldade e satisfação pairavam em seu rosto, enquanto suas mãos deixavam leves tapas na minha face que estava em chamas. Eu não podia resistir a uma simpatia tão cruel, meu coração acelerava e como nas músicas devassas do pagodão baiano, minha xaninha piscava com uma excitação percorrendo meu corpo.
Deixando-me de joelhos, Augusto se levantou, abrindo uma de suas malas pegou uma rústica escova de cabelo, um funil e uma garrafa de água. Confesso que sentir um medo, mas nem um segundo eu recuaria, não poderia fugir de meu dono, eu merecia tal castigo.
Com os objetos sobre a cama, ele ordenou-me que levantasse, uma vez de pé fui puxada pelos seus braços para seu colo de bruços. Finalmente podia sentir seu toque mais íntimo, as mãos grandes acariciavam meu bumbum e vagarosamente puxavam minha calcinha, sentir um leve tapa e logo seus dedos brincavam com minha intimidade, suas mãos abriam meu bumbum em bandas, e em seguida um de seus dedos me invadiu.;
Delirei, a quanto tempo um homem não me tocava tão intimamente, minha excitação começava a escorre por minha buceta, encharcada.
- Você é uma vadia Laura, já está toda melada, melhor eu começar seu castigo – pegando minhas mãos, Augusto as amarrou atrás das costas, até hoje não entendo da onde as algemas saíram, não lembro dele ter as pego. Eu não podia ver o que acontecia, minha calcinha já não estava no meu corpo e algo apenas abria meu cuzinho, deduzi que provavelmente seria o funil, sentir uma agonia anormal ao entrar água lá dentro, algo parecido com dor de barriga. Assim que o funil saiu segurei com toda força, para não escorrer uma gota.
Então sentir pela última vez suas mãos me alisando, quando um forte choque da madeira da escova de cabelo repousou no meu bumbum, sentir vontade de gritar, apertei os lábios, e meu cu.
- Isso é por ser ter sido travessa e desobediente – outra porrada foi aplicada, e assim continuei sendo castigada pelo meu dono, ao mesmo tempo que meu bumbum ardia, eu suava frio, e as contas das porradas que havia recebido eu já havia perdido,  estava tão fraca que já nem podia mais segurar.
- Senhor eu imploro, não aguento mais – murmurei desesperada com a sujeira que causaria se eu deixasse escapar.
- Só faltam 15, aguente ou terá mais 30... – involuntariamente lágrimas vieram aos meus olhos, e sentir raiva de mim mesma por esta ali, por me colocar naquela situação, mas eu não podia perder meu dono, procurei um motivo para o querer tanto, não encontrei, mas mesmo assim não podia desagrada-lo.
Na quadragésima quinta, começou a pingar, não é fácil conter algo dentro de você, as porradas já nem me incomodavam tanto, Augusto acelerou a velocidade com que aplicava sua punição, rapidamente liberou meus braço e antes que ele pudesse mandar corri para o banheiro.
Respirei fundo, sentir tanta vergonha que quase nem pude me levantar do vazo sanitário. Me limpei, e voltei para sua presença, ele estava pensativo, nem pude encara-lo, simplesmente me ajoelhei distante dele e esperei mais um castigo.
Ele continuou calado, seu silêncio me doía por dentro, meus olhos lacrimejavam.
- Não fique assim minha menina, até foi bem para sua primeira sessão – se aproximando de mim, sua mão me consolava com caricias no rosto. – Vá tome um banho, mas não ouse vestir uma peça de roupa.
Fiquei um pouco triste com seu comando, tiraria minha maquiagem, mas nem ousei a desobedece-lo. Levantei prendi meu cabelo com uma xuxa que estava dentro do bolso da calça, entrei no banheiro, tirei minha blusa, sutiã, e entrei no box de vidro.
A água era quentinha, havia sabonete líquido, passei pelo meu corpo, percebi que nesse momento ele me fitava enquanto lavava o funil, me enxaguei cerrei os olhos, mas quando os abri ele não estava mais lá. Terminei enxuguei-me voltando ao quarto mais tímida que antes, totalmente nua.

Augusto havia apagado a luz do quarto, a cortina estava aberta e a pouca luz da rua invadia o quarto através das janelas de vidro, assim como a luz do banheiro que eu havia deixado ligada, com a porta meio fechada. O feito no quarto era perfeito, meia luz.

Fantasias do Coração (sobre a mudança no nome do blog)



Bom para quem me acompanhou no começo, deve se lembrar de que o nome do blog era Fantasias do Coração, eu comecei o blog muito nova, tinha uns 14 anos na época, o nome parecia perfeito, definia bem o que eu escrevia. Mas agente cresce e vai amadurecendo, e o nome do blog começou, na minha percepção, parecer muito infantil. Por isso deixei os dois nomes por um tempo, e agora mudei de vez.
A maturidade floresce  o ser humano, evidenciando quem ele é de verdade, fazendo seu caráter melhorar ou piorar, as experiências adquiridas junto como o modo de como se ver as coisas é que define isso. A mudança de personalidade é a apenas a intensificação de quem realmente se é. 
 Espero que gostem de Desejos Insanos.


By: A Programadora

24 de janeiro de 2016

O BDSM

Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo

Minha experiência



Conheci o BDSM aos 13 anos ou 12 anos, na época eu tinha um namoradinho virtual, e encontrei a comunidade CE (Contos Eróticos) por acaso, procurando mensagens bonitinhas para enviar para esse namoradinho. 
Na comunidade uma mulher chamada Letícia fazia sucesso com seus contos eróticos, devido a quantidade de pessoas que acompanhavam eu decidir acompanhar também, então foi ai que eu conheci o BDSM.
Na época eu tinha um amigo intimo, Diego era totalmente frustrado com a vida com o amor com tudo, porém era bastante inteligente. Eu era viciada nele, interpretávamos histórias fakes (só os fortes entenderam isso), foi assim que me inspirei para escrever Monte Luar, e o Gozo Dela. 
Revelei a ele minha vontade de ser submissa, então ele me passou o conhecimento que tinha. Na sua percepção BDSM era cruel, havia um contrato e se esse contrato fosse violado eu poderia sofrer com a consequência. Diego era adepto a cultura GOR (Goreana), acabou me convencendo a ser Kajira.
Fui Kajira dele por muito pouco tempo, odiava quando ele me chamava de escrava, nem parecia ser de verdade, parecia mais uma brincadeira entre dois adolescentes. Por isso dei um jeito de terminar aquilo.
Fiquei um tempo sem me envolver com o BDSM, apenas pesquisando. Descobrir práticas bizarras, e outras que eu realmente gostaria de prática como: spanking, bondage, dominação psicológica, entre outras que tenho curiosidade e medo.
Labutei muito pensando se o BDSM era um fetiche, ou realmente algo que eu gostaria de viver. 
Depois de algumas decepções amorosas na vida baunilha, resolvi ingressar no BDSM. Como eu era de menor foi horrível achar algum Dom que quisesse me assumir.
O único que me assumiu foi Marcos, foi o Dom mais novo que conseguir encontrar, tive que mentir sobre minha idade. Para mim o BDSM seria uma fuga, o sonho de ser cuidada por um homem mais experiente, sem mentiras, sem traição, era perfeito.
Amei o jeito dele, fiscalizava meus contatos, fazia o máximo  esforço para cuidar de mim mesmo longe. Me apaixonei, até descobrir que ele era noivo.
Pirei, mas nos entendemos e continuamos, com a condição de que se a mulher dele engravidasse nossa relação acabaria. Não é que não deu um mês a mulher engravidou? Mas eu estava tão louca que ficaria com ele mesmo assim, porém ele me chotou, de um jeito bastante infantil para ser sincera.
Doeu mas passou, doce ilusão achar que no BDSM agente não sofre.
Fiquei outro tempo procurando outro dono, decidir procurar um homem mais novo iniciante como eu. Não me imaginava deixando um homem muito velho me tocando, até porque acredito que muitos usam o BDSM como desculpa para pegar meninas jovens. 
Demorou mas encontrei, ele parecia ser ótimo apesar de eu desconfiar muito dele. Seus horários online eram sempre inconvenientes, pelo menos para mim. Mas combinávamos, parecia ser o tipo de dono que eu procurava, solteiro, apreciava as mesmas práticas que eu, e nada radical.
Augusto parecia não se importa com o que eu pensava dele, não vi esforços da parte dele para me provar ao contrario. Ele sempre entrava online muito tarde, uma ou duas horas da manhã.
Augusto começou a ficar muito ausente, eu pirava, deixava vários recados mas parecia que ele ignorava, o deixei várias vezes. Minha falta de paciência foi culpada pelo fim de todos meus relacionamentos, por isso tentei relevar.
Queria que ele se interessasse por mim, e ele se interessou, pelos meus contos. Confesso que no começo foi legal, meu dono estava de fato interessado em mim, mas meus afazeres da universidade tornaram a tarefa complicada, e sem inspiração, quase uma tortura. 
Depois que passou essa fase Augusto sumiu novamente, eu sempre ficava várias horas o esperando entrar no face para conversar, percebi que ele entrava online e não me respondia. Ele já tinha feito isso várias vezes. Toda vez dizia que entrava automaticamente, que ele não via, eu não acreditava, mas relevava.
Resolvi colocar as coisas na balança, já dei vários ataques e o deixei muitas vezes, ele nunca disse nada, nem ligava. Eu estava perdendo meu tempo, o esperava o dia todo no face, acabava esperando mais do que realmente estudando, para ele entrar visualizar e sair, me ignorando. Augusto me fazia mal, não por ele, por mim mesmo.
Sempre fiz esforço demais por pessoas que nunca fizeram esforço nenhum por mim, nem o what's Augusto baixou para falar comigo, só tive uma foto dele, nunca ouvir sua voz. Enquanto tinha dias que eu ficava até duas horas da manhã do dia seguinte o esperando, para ele nem aparecer.
Devido as evidencias, resolvi encarar o fato, ele não estava nem ai para mim, por isso desativei meu face de contato com ele ante ontem (22/01/2016).
Ainda sinto um vazio por dentro, mas estou conseguindo seguir.
Devido as desilusões no BDSM estou repensando o que realmente quero da vida.

By: A programadora

Primeira Sessão

Esse conto foi escrito para meu antigo Dono.


Parte 1


Era dia frio, lembro-me bem das leves garoas de inverno que cortava frequentemente o dia, quando meu celular tocou, o número era estranho, fitei o celular por um tempo antes de atender, naquele dia realmente não estava afim de falar com atendentes da Claro, dispensar cursos, ou esquivar de algum pretendente insistente, mas como sempre minha curiosidade de saber quem me ligava foi maior, com minha avó doente não poderia me dá ao luxo de deixar uma ligação ser desviada.
Desinteressada, toquei a tela do celular e com o polegar arrastei o símbolo verde para atender a ligação:
- Alô?
- Olá Laura! – a voz masculina zoou do outro lado da linha, havia um sotaque estranho, pensei de ser algum colega da universidade...
- Quem fala? – perguntei um tanto aborrecida, sentando na cama de solteiro que havia em meu quarto.
- Minha menina sou eu seu Dono, acabei de chegar em sua cidade!
- Sr. Augusto? – borboletas passearam pela minha barriga, não sei definir qual era o sentimento naquele momento...
- E tens outro Dono? - seu sorriso do outro lado era sarcástico. Num salto levantei da cama e encostei a porta.
- Desculpe Sr., que surpresa, em que parte da cidade se encontra? – mordi o lábio inferior, enquanto milhões de coisas vagavam pela minha cabeça.
- Estou no único hotel descente em sua cidade...
- Provavelmente o Hotel Talismã – sorri, pelo jeito como ele falava do hotel, na verdade não era só o único hotel descente da cidade, era o único hotel da cidade.
- Sim este mesmo, desejo vê-la ao final desta tarde, venha com uma roupa debaixo adequada.
- Sim senhor – responde animada.
- Bom vou comer algo agora, depois nos falamos.
- Certo tchau – esperei ele se despedir do outro lado e desliguei.
Com um sorriso bobo, peguei alguns cremes e corri para lavanderia. Rapidamente lavei os cabelos, os deixando na hidratação, fiz as unhas.
As horas daquele sábado atribulado correram rapidamente, Sr. Augusto já havia me ligado na faixa de uma hora da tarde, eu havia acabado de chegar do encerramento junino do curso de inglês, e tentava arrumar o quarto bagunçado, no qual fazia 3 meses que não via cara de uma arrumação descente devido a correria da universidade.
Quando o crepúsculo se aproximava, tomei o mais demorado banho da minha vida, usei meus melhores cremes, vestir o único lingerie que tinha e fui pro conflito mais intenso da minha vida, decidir qual roupa vestir.
Nem lembro quantas vezes vesti e tirei roupas, e para piorar minha situação a chuva do lado de fora começou a cair forte e grossa. Por fim acabei decidindo por ser eu mesma, optando por uma calça jeans, uma blusa preta, tênis e um casaco de frio.
Anunciei a minha mãe que iria sair, e antes que ela pudesse reclamar abrir o guarda-chuva gigante de meu irmão e sair.
Ao chegar próximo ao hotel, minha calça já estava totalmente salpicada de lama, e parte da minha roupa estava molhada. Um tanto envergonhada adentrei o hotel, onde os olhares se voltavam para mim, xinguei mentalmente o pessoal medíocre daquela cidade pequena, enquanto tentava ligar para o mesmo número no qual havia falado com meu senhor mais cedo.
Começou a chamar, na terceira chamada fui tocada no ombro, voltei-me rapidamente dando de cara com ele.
- Laura? -  nem respondi, apenas balancei a cabeça nervosa, Augusto sorriu bastante tranquilo, percebendo os olhares envolta, pegou-me a mão guiando-me até seu quarto.
- Em pleno século XXI, um hotel sem uma escada rolante ou elevador, sua cidade é bastante atrasada – eu não sabia o que disser apenas sorrir timidamente e concordei.
Com a porta do quarto fechada, permaneci de pé atrás dele, esperando que desse uma ordem. Pois naquele momento eu já não era uma simples mulher, e sim uma submissa, uma cadela a ser moldada a vontades do dono.
O quarto do hotel até que era bastante confortável, com paredes brancas, tinha uma pequena TV, uma cama de casal bastante simples mas bem forrada, havia uma janela de vidro coberta por uma cortina branca, um frigobar, algumas malas e por fim uma porta que provavelmente daria em um banheiro.
Após a análise rápida da decoração do quarto, comecei a fita-lo, havia sentando na cama e me olhava como se estivesse analisando minha roupa, meu cabelo, meu corpo, não sei definir bem em que ele focava, o momento pra mim era de tensão. Mas nem por isso larguei de analisar seu belo rosto.
De repente um pequeno sorriso desenhou-se em seus lábios, fiquei tão envergonhada que abaixei a cabeça, e no fundo do meu peito, me perguntei porque ele estaria ali, por mim? Com aquele sorriso poderia ter a submissa que quisesse, e muito mais bela que eu.
-  Tire seus tênis e sua calça – imediatamente abaixei e pus-me a desfazer o cadarço – não tão rápido mocinha, como é que se responde?
Olhei para ele nervosa, parando tudo que eu estava fazendo – Sim senhor.
- Boa menina continue – livrei-me dos tênis, já ia tirando as meias quando ele me advertiu sério, então desviei das meias e tirei a calça colada com um tanto de dificuldade.
Augusto me fitou mais um pouco... – Ajoelhe-se e se aproxime de quatro como uma boa cadelinha faz.. – ele não faz ideia como esses comandos me deixaram feliz, com um breve sorriso fiquei de quatro, e me aproximei bem lentamente de suas pernas esfregando minha cabeça em sua coxa coberta por uma calça de moletom macio como uma gata quando quer pedir comida ao seu dono, sentir suas mãos