Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo
Minha experiência
Conheci o BDSM aos 13 anos ou 12 anos,
na época eu tinha um namoradinho virtual, e encontrei a comunidade CE (Contos
Eróticos) por acaso, procurando mensagens bonitinhas para enviar para esse
namoradinho.
Na comunidade uma mulher chamada
Letícia fazia sucesso com seus contos eróticos, devido a quantidade de pessoas
que acompanhavam eu decidir acompanhar também, então foi ai que eu conheci o
BDSM.
Na época eu tinha um amigo intimo,
Diego era totalmente frustrado com a vida com o amor com tudo, porém era
bastante inteligente. Eu era viciada nele, interpretávamos histórias fakes (só
os fortes entenderam isso), foi assim que me inspirei para escrever Monte Luar,
e o Gozo Dela.
Revelei a ele minha vontade de ser
submissa, então ele me passou o conhecimento que tinha. Na sua percepção BDSM
era cruel, havia um contrato e se esse contrato fosse violado eu poderia sofrer
com a consequência. Diego era adepto a cultura GOR (Goreana), acabou me
convencendo a ser Kajira.
Fui Kajira dele por muito pouco tempo,
odiava quando ele me chamava de escrava, nem parecia ser de verdade, parecia
mais uma brincadeira entre dois adolescentes. Por isso dei um jeito de terminar
aquilo.
Fiquei um tempo sem me envolver com o
BDSM, apenas pesquisando. Descobrir práticas bizarras, e outras que eu
realmente gostaria de prática como: spanking, bondage, dominação psicológica,
entre outras que tenho curiosidade e medo.
Labutei muito pensando se o BDSM era um
fetiche, ou realmente algo que eu gostaria de viver.
Depois de algumas decepções amorosas na
vida baunilha, resolvi ingressar no BDSM. Como eu era de menor foi horrível
achar algum Dom que quisesse me assumir.
O único que me assumiu foi Marcos, foi
o Dom mais novo que conseguir encontrar, tive que mentir sobre minha idade. Para mim o
BDSM seria uma fuga, o sonho de ser cuidada por um homem mais experiente, sem
mentiras, sem traição, era perfeito.
Amei o jeito dele, fiscalizava meus
contatos, fazia o máximo esforço para cuidar de mim mesmo longe. Me apaixonei,
até descobrir que ele era noivo.
Pirei, mas nos entendemos e
continuamos, com a condição de que se a mulher dele engravidasse nossa relação
acabaria. Não é que não deu um mês a mulher engravidou? Mas eu estava tão louca
que ficaria com ele mesmo assim, porém ele me chotou, de um jeito bastante infantil para ser sincera.
Doeu mas passou, doce ilusão achar que
no BDSM agente não sofre.
Fiquei outro tempo procurando outro
dono, decidir procurar um homem mais novo iniciante como eu. Não me imaginava
deixando um homem muito velho me tocando, até porque acredito que muitos usam o
BDSM como desculpa para pegar meninas jovens.
Demorou mas encontrei, ele parecia ser
ótimo apesar de eu desconfiar muito dele. Seus horários online eram sempre
inconvenientes, pelo menos para mim. Mas combinávamos, parecia ser o tipo de
dono que eu procurava, solteiro, apreciava as mesmas práticas que eu, e nada
radical.
Augusto parecia não se importa com o
que eu pensava dele, não vi esforços da parte dele para me provar ao contrario.
Ele sempre entrava online muito tarde, uma ou duas horas da manhã.
Augusto começou a ficar muito ausente,
eu pirava, deixava vários recados mas parecia que ele ignorava, o deixei várias
vezes. Minha falta de paciência foi culpada pelo fim de todos meus
relacionamentos, por isso tentei relevar.
Queria que ele se interessasse por mim,
e ele se interessou, pelos meus contos. Confesso que no começo foi legal, meu
dono estava de fato interessado em mim, mas meus afazeres da universidade
tornaram a tarefa complicada, e sem inspiração, quase uma tortura.
Depois que passou essa fase Augusto
sumiu novamente, eu sempre ficava várias horas o esperando entrar no face para
conversar, percebi que ele entrava online e não me respondia. Ele já tinha
feito isso várias vezes. Toda vez dizia que entrava automaticamente, que ele
não via, eu não acreditava, mas relevava.
Resolvi colocar as coisas na balança,
já dei vários ataques e o deixei muitas vezes, ele nunca disse nada, nem
ligava. Eu estava perdendo meu tempo, o esperava o dia todo no face, acabava
esperando mais do que realmente estudando, para ele entrar visualizar e sair, me
ignorando. Augusto me fazia mal, não por ele, por mim mesmo.
Sempre fiz esforço demais por pessoas
que nunca fizeram esforço nenhum por mim, nem o what's Augusto baixou para
falar comigo, só tive uma foto dele, nunca ouvir sua voz. Enquanto tinha dias
que eu ficava até duas horas da manhã do dia seguinte o esperando, para ele nem
aparecer.
Devido as evidencias, resolvi encarar o
fato, ele não estava nem ai para mim, por isso desativei meu face de contato
com ele ante ontem (22/01/2016).
Ainda sinto um vazio por dentro, mas
estou conseguindo seguir.
Devido as desilusões no BDSM estou
repensando o que realmente quero da vida.
By: A programadora
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