24 de janeiro de 2016

O BDSM

Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo

Minha experiência



Conheci o BDSM aos 13 anos ou 12 anos, na época eu tinha um namoradinho virtual, e encontrei a comunidade CE (Contos Eróticos) por acaso, procurando mensagens bonitinhas para enviar para esse namoradinho. 
Na comunidade uma mulher chamada Letícia fazia sucesso com seus contos eróticos, devido a quantidade de pessoas que acompanhavam eu decidir acompanhar também, então foi ai que eu conheci o BDSM.
Na época eu tinha um amigo intimo, Diego era totalmente frustrado com a vida com o amor com tudo, porém era bastante inteligente. Eu era viciada nele, interpretávamos histórias fakes (só os fortes entenderam isso), foi assim que me inspirei para escrever Monte Luar, e o Gozo Dela. 
Revelei a ele minha vontade de ser submissa, então ele me passou o conhecimento que tinha. Na sua percepção BDSM era cruel, havia um contrato e se esse contrato fosse violado eu poderia sofrer com a consequência. Diego era adepto a cultura GOR (Goreana), acabou me convencendo a ser Kajira.
Fui Kajira dele por muito pouco tempo, odiava quando ele me chamava de escrava, nem parecia ser de verdade, parecia mais uma brincadeira entre dois adolescentes. Por isso dei um jeito de terminar aquilo.
Fiquei um tempo sem me envolver com o BDSM, apenas pesquisando. Descobrir práticas bizarras, e outras que eu realmente gostaria de prática como: spanking, bondage, dominação psicológica, entre outras que tenho curiosidade e medo.
Labutei muito pensando se o BDSM era um fetiche, ou realmente algo que eu gostaria de viver. 
Depois de algumas decepções amorosas na vida baunilha, resolvi ingressar no BDSM. Como eu era de menor foi horrível achar algum Dom que quisesse me assumir.
O único que me assumiu foi Marcos, foi o Dom mais novo que conseguir encontrar, tive que mentir sobre minha idade. Para mim o BDSM seria uma fuga, o sonho de ser cuidada por um homem mais experiente, sem mentiras, sem traição, era perfeito.
Amei o jeito dele, fiscalizava meus contatos, fazia o máximo  esforço para cuidar de mim mesmo longe. Me apaixonei, até descobrir que ele era noivo.
Pirei, mas nos entendemos e continuamos, com a condição de que se a mulher dele engravidasse nossa relação acabaria. Não é que não deu um mês a mulher engravidou? Mas eu estava tão louca que ficaria com ele mesmo assim, porém ele me chotou, de um jeito bastante infantil para ser sincera.
Doeu mas passou, doce ilusão achar que no BDSM agente não sofre.
Fiquei outro tempo procurando outro dono, decidir procurar um homem mais novo iniciante como eu. Não me imaginava deixando um homem muito velho me tocando, até porque acredito que muitos usam o BDSM como desculpa para pegar meninas jovens. 
Demorou mas encontrei, ele parecia ser ótimo apesar de eu desconfiar muito dele. Seus horários online eram sempre inconvenientes, pelo menos para mim. Mas combinávamos, parecia ser o tipo de dono que eu procurava, solteiro, apreciava as mesmas práticas que eu, e nada radical.
Augusto parecia não se importa com o que eu pensava dele, não vi esforços da parte dele para me provar ao contrario. Ele sempre entrava online muito tarde, uma ou duas horas da manhã.
Augusto começou a ficar muito ausente, eu pirava, deixava vários recados mas parecia que ele ignorava, o deixei várias vezes. Minha falta de paciência foi culpada pelo fim de todos meus relacionamentos, por isso tentei relevar.
Queria que ele se interessasse por mim, e ele se interessou, pelos meus contos. Confesso que no começo foi legal, meu dono estava de fato interessado em mim, mas meus afazeres da universidade tornaram a tarefa complicada, e sem inspiração, quase uma tortura. 
Depois que passou essa fase Augusto sumiu novamente, eu sempre ficava várias horas o esperando entrar no face para conversar, percebi que ele entrava online e não me respondia. Ele já tinha feito isso várias vezes. Toda vez dizia que entrava automaticamente, que ele não via, eu não acreditava, mas relevava.
Resolvi colocar as coisas na balança, já dei vários ataques e o deixei muitas vezes, ele nunca disse nada, nem ligava. Eu estava perdendo meu tempo, o esperava o dia todo no face, acabava esperando mais do que realmente estudando, para ele entrar visualizar e sair, me ignorando. Augusto me fazia mal, não por ele, por mim mesmo.
Sempre fiz esforço demais por pessoas que nunca fizeram esforço nenhum por mim, nem o what's Augusto baixou para falar comigo, só tive uma foto dele, nunca ouvir sua voz. Enquanto tinha dias que eu ficava até duas horas da manhã do dia seguinte o esperando, para ele nem aparecer.
Devido as evidencias, resolvi encarar o fato, ele não estava nem ai para mim, por isso desativei meu face de contato com ele ante ontem (22/01/2016).
Ainda sinto um vazio por dentro, mas estou conseguindo seguir.
Devido as desilusões no BDSM estou repensando o que realmente quero da vida.

By: A programadora

0 comentários:

Postar um comentário