8 de junho de 2011

A Serva 2ª Temporada Parte III



- Mas você não pode tem que usar remédios – ele percebeu minha tristesa e meu medo – Calma eu não vou te deixar você é minha... –e ele me deu outro beijo – se veste agora temo que sair.

Vestir um vestido preto de manga afinal era inverno, coloquei uma meia calça e uma bota de cano curto. Arrumei os cabelos e sai do carro mais o Exe.

Uns motoqueiros me olharam, eu era a única mulher daquele lugar, os homens me olhavam com um olhar de desejo, eu não sabia o que se passava na cabeça deles.

- Pare de encarar eles – Exe sussurrou no meu ouvido. Olhei pra enfrente e entrei junto a ele na mansão, se Exe não estivesse comigo certamente me perderia. Cada ponta do lugar tinha um homem armado, era uma fortaleza.

No segundo andar entramos num corredor escuro, ligando as luzes, Exe clareou o corredor, me colou numa sala e me orientou que não saísse de lá. Me sentei num sofá, era um sofá branco, o ambiente não tinha janelas, tava abafado.

Exe demorava, levantei e fui até o corredor, ouvir uma zoada ao longe, mesmo sabendo que eu não deveria sair dali eu sair. Os gritos se intensificavam, quando eu parei atrás de uma porta de madeira, percebi que era a voz do Exe.

- Pai que inferno, eu falei que não queria me envolver nisso... Agora eles estão invadindo minha vida, e ela corre risco de morte, tortura e outras coisas.

- Ou você mata ela ou fica com ela de vez, ela é seu ponto fraco, ela tem que morrer – fiquei assustada ao ouvir tal coisa, sai correndo e entrei no salão em que Exe havia me deixado.

Eu tava nervosa, comecei a chorar o que estava acontecendo? Por que eu era o ponto fraco do Exe? Só íamos ficar uma semana juntos.

Minutos depois Exe entrou furioso, me vendo chorando ele tentou desfazer a cara que estava.

- O que foi meu amor? – ele acariciava meu rosto, o abracei.

- Não deixa eles me matar Exe ... – eu implorei.

- Você ouviu? – abaixei a cabeça.

- Ouvi, me desculpe.

- Não, não posso – ele parecia aflito me deitou naquele sofá branco, e se deitou sobre meus seios – vou ficar assim até eu pode te perdoar.

- Tudo bem – acariciei seus cabelos.

Ficamos assim por horas, Exe parecia derramar suas maguas naquele dia.
- Você tem que volta para Bahia – sentir uma pontada no coração.

- Não Exe eu quero termina a semana com você – olhei pra ele assutada.

- É por isso que quer ficar, a semana comigo? – ele me perguntava me olhando nos olhos.

- Não Exe – pra mim, demonstrar amor de mais era sinônimo de fraqueza, mais eu não queria mais mostrar minha força e sim o meu sentimento – eu te amo – foi surpresa pra ele, deu pra ver pela reação dele.

A Serva 2ª Temporada Parte II

Voltando a maca ele me analisou direitinho, passou os remédios e exames.

- Assim que você tiver os resultados, mande Exe me ligar que assim que eu poder lhe atendo.

- Está bem – sai do consultório, sonhando com a próxima consulta.

Eu colocava a receita dos remédios ,e exames que eu deveria fazer na bolsa, quando me dou de cara com o Exe, eu fiquei sem ar, me acalmei e fingir que nada havia acontecido.

- Olá meu amor, sair mais cedo pra vim te buscar – ele colocou seu braço envolta do meu pescoço, pegando a receita e a bateria de exames.

Eu tava proibida de fazer sexo por uma semana, me doeu ter sentido prazer naquela maca de hospital, Exe foi tão bonzinho comigo. Passou numa farmácia comprou as pomadas, me levou para o shopping comprou roupas e sapatos pra mim, e me levou pra almoçar no restaurante.

Pela tarde me deixou em casa e voltou ao trabalho, fiquei a tarde toda me torturando. Começou a chover, fechei tudo e fui dormir.

Era seis horas quando Exe me acordou, ele estava preocupado, pegou minha bolsa e as sacolas de compras que haviamos comprado no shoppign, desceu as escadas comigo me pedindo pra fazer silêncio, eu tava sonolenta, de calcinha e blusa, sem suitã.

Chegando na sala eu ouvir algo forçando as portas dos fundos e da frente, por uma
passagem dentro de casa entramos numa garagem subterrânea, que nem eu mesma sabia que existia.

Lá tinha um carro preto de vidro fumê e uma moto. Exe abriu a parte de trás do carro colocou a bola e as sacolas e me pediu que entrasse, entrei no carro eu estava com medo.

Exe entrou na parte do motorista, e praticamente arrombou o portão da garagem.

- Reverie abaixe – me deitei na parte do fundo, eu não vi nada a não ser balas tocarem na extremidade do carro mais não fazer um arranham, ai notei que era um carro blindado.

O que estava acontecendo? Exe resolvera ser traficante, o que estava acontecendo?

- Exe o que está acontecendo? Exe me responde – eu tava aflita...
- Não se preocupe ninguém vai tocar em você – foi tudo que ele me disse.

Não sei bem onde chegamos mas havíamos chegado em algum lugar... Finalmente o carro havia parado, eu me sentei e do lado de fora havia uma enorme mansão, varias motos paravam de um lado e do outro do carro, homens de preto com armas na mão, entravam na mansão.

- Exe o que está acontecendo? – voltei a pergunta, eu estava assustada. Mais meu terror aumentou quando Exe se virou pra mim com uma arma na mão.

- Calma você está segura, agora troca essa roupa veste algo mais descente – ele sorria pra mim, embora fosse um sorriso preocupado.

Fiz o que ele pediu, ele me observava enquanto eu tirei a blusa.

- Espera vem cá – fui pro banco ao lado do passageiro. Ele massageou meus seios, e chupou eles um de cada vez como se fosse a ultima vez. Me colocou no colo dele e me deu um beijo acariciando meu corpo.

Fiquei com medo, aquele medo infantil de perde a pessoa que você ama. O abracei forte, me sentir ridícula mais era o que eu estava sentindo, colocando meus cabelos pro lado, ele beijou minha nuca.

- Calma vai tudo acabar bem – eu não sabia o que estava acontecendo mais sabia que não era nada de bom.

- Exe faz amor comigo... – pedir a ele, ele ficou passado não sei o que ele sentiu.