Olá queridos leitores, estive afastada
novamente, a universidade não me deixava nem respirar imagina escrever. Antes
de me afastar, eu já tinha muitos contos em andamento, no entanto, devido a uma
formatação não planejada, e a minha irresponsabilidade de não salvar em nuvem,
acabei perdendo tudo. Até tentei recuperar com um desses software que consegue
resgatar arquivos excluídos, porém estavam todos corrompidos. Fiquei tão triste, por isso vou demorar à postar continuações e outros contos, mas vamos
ao que interessa.
Ao longo da minha vida já me apaixonei
muitas vezes, paixões danosas na maioria das vezes, donosas porque me fizeram
mal, não teve uma vez que não sair ferida disso. As últimas paixões marcantes
foram pelo meu colega de sala e meu professor do curso de inglês.
Eu sou estudante de engenharia, na
minha turma mais de 90% da turma é comporta de homens, têm para todos os
gostos, inclusive o meu.
O notei no primeiro dia, barrigudinho,
pince no nariz, todo tranquilão, lábios grossos, porém não foi nada tipo,
"eu quero ele para mim", estava mais para aquele nino que se olha na
rua acha bonito, mas não passa disso.
Todavia, o meu maldito cúpido resolveu
procura gracinha, então em uma manhã de inverno, enquanto esperava a aula de
Calculo II, ele chegou, sentou bem na minha frente, e o sol de inverno refletiu
em seus olhos marrons. Pensei comigo, no meu intimo "Que lindo", e
abaixei a cabeça com vergonha. Desse dia em diante começou minha paixão
platônica louca, eu pensava nele, falava dele, eu o queria. Não me importava
que mesmo novo ele já tivesse aquela barriguinha pai de família, se ele era
CDF, eu estava pronta para desfrutar das suas qualidades, conhecer e lidar com
seus defeitos, larga meu feminismo para ser ficante, namorada, mulher, esposa, companheira.
Meu romance platônico louco estava me
fazendo surta, pensei frequentemente no que fazer, enquanto ele não se contia
mais dentro de mim.
Aproveitando um logo período de
recesso, aproveitei para pedir para pega-ló, afinal se ele dissesse não eu
teria um tempo para processar. E foi o que aconteceu, ele disse não, acho
que ele não gosta de mim desse jeito, ou não me acha bonita. Fiquei um pouco
triste, porém percebi que preciso demitir o cúpido, para parar com esses
encantamentos inúteis e repentinos. Percebi que eu estava pronta, mais uma vez,
para me doar por completo para uma pessoa que nem quis ao menos,
"ficar" comigo.
Antes disso outra paixão louca me
atingiu, meu professor de inglês. O sorriso dele era do tipo encantador,
inteligente era o tipo de pessoa que tinha uma perspectiva de vida, sempre me
enchendo de elogios, reparando minhas roupas, meus sapatos, comecei a ficar atraída por
ele. Mas isso foi crescendo de forma incontrolável.
O desejo era tão forte, que eu o
encontrei nos meus sonhos em diferentes situações, a paranoia foi ao auge.
Visitando suas redes sociais, percebi que ele era solteiro por opção, várias
mulheres, lindas só para ressaltar, também o notavam, dando encima dele
descaradamente nos cometários das fotos. Se ele não as querias, porque iria
querer a mim?
Ahh porque você não tem auto-confiança,
não confia em seu taco.... Nhenhenhem. Justamente por confiar no meu taco que
eu não me rebaixaria a correr atrás de alguém que não tem um pingo de interesse
em mim. Já havia um fora naquele ano, não queria completa o segundo.
Até o adicionei, e tentei manter
contato com ele, mas ele, ahh ele não estava nem aí. Por isso me obriguei à
aniquilar aquela paixão doida, sem explicação.
Desde então virei uma pessoa solteira
sem necessidades à dois, sem paixões repentinas, graças a demissão do cúpido.
Confesso que é uma fase maravilhosa, de auto-aceitação, onde eu compreendi que
a vida não é feita de namoros ou sexo, a vida tem mais a dá. Passei a andar
sozinha e não ter medo disso, cada dia mais forte, independente.
Por hoje é só!
By: A Programadora