16 de maio de 2016

Bobas Paixões




Olá queridos leitores, estive afastada novamente, a universidade não me deixava nem respirar imagina escrever. Antes de me afastar, eu já tinha muitos contos em andamento, no entanto, devido a uma formatação não planejada, e a minha irresponsabilidade de não salvar em nuvem, acabei perdendo tudo. Até tentei recuperar com um desses software que consegue resgatar arquivos excluídos, porém estavam todos corrompidos. Fiquei tão triste, por isso vou demorar à postar continuações e outros contos, mas vamos ao que interessa.
Ao longo da minha vida já me apaixonei muitas vezes, paixões danosas na maioria das vezes, donosas porque me fizeram mal, não teve uma vez que não sair ferida disso. As últimas paixões marcantes foram pelo meu colega de sala e meu professor do curso de inglês.
Eu sou estudante de engenharia, na minha turma mais de 90% da turma é comporta de homens, têm para todos os gostos, inclusive o meu.
O notei no primeiro dia, barrigudinho, pince no nariz, todo tranquilão, lábios grossos, porém não foi nada tipo, "eu quero ele para mim", estava mais para aquele nino que se olha na rua acha bonito, mas não passa disso.
Todavia, o meu maldito cúpido resolveu procura gracinha, então em uma manhã de inverno, enquanto esperava a aula de Calculo II, ele chegou, sentou bem na minha frente, e o sol de inverno refletiu em seus olhos marrons. Pensei comigo, no meu intimo "Que lindo", e abaixei a cabeça com vergonha. Desse dia em diante começou minha paixão platônica louca, eu pensava nele, falava dele, eu o queria. Não me importava que mesmo novo ele já tivesse aquela barriguinha pai de família, se ele era CDF, eu estava pronta para desfrutar das suas qualidades, conhecer e lidar com seus defeitos, larga meu feminismo para ser ficante, namorada, mulher, esposa, companheira.
Meu romance platônico louco estava me fazendo surta, pensei frequentemente no que fazer, enquanto ele não se contia mais dentro de mim.
Aproveitando um logo período de recesso, aproveitei para pedir para pega-ló, afinal se ele dissesse não eu teria um tempo para processar. E foi o que aconteceu, ele disse não,  acho que ele não gosta de mim desse jeito, ou não me acha bonita. Fiquei um pouco triste, porém percebi que preciso demitir o cúpido, para parar com esses encantamentos inúteis e repentinos. Percebi que eu estava pronta, mais uma vez, para me doar por completo para uma pessoa que nem quis ao menos, "ficar" comigo.
Antes disso outra paixão louca me atingiu, meu professor de inglês. O sorriso dele era do tipo encantador, inteligente era o tipo de pessoa que tinha uma perspectiva de vida, sempre me enchendo de elogios, reparando minhas roupas, meus sapatos, comecei a ficar atraída por ele. Mas isso foi crescendo de forma incontrolável.
O desejo era tão forte, que eu o encontrei nos meus sonhos em diferentes situações, a paranoia foi ao auge. Visitando suas redes sociais, percebi que ele era solteiro por opção, várias mulheres, lindas só para ressaltar, também o notavam, dando encima dele descaradamente nos cometários das fotos. Se ele não as querias, porque iria querer a mim?
Ahh porque você não tem auto-confiança, não confia em seu taco.... Nhenhenhem. Justamente por confiar no meu taco que eu não me rebaixaria a correr atrás de alguém que não tem um pingo de interesse em mim. Já havia um fora naquele ano, não queria completa o segundo.
Até o adicionei, e tentei manter contato com ele, mas ele, ahh ele não estava nem aí. Por isso me obriguei à aniquilar aquela paixão doida, sem explicação.
Desde então virei uma pessoa solteira sem necessidades à dois, sem paixões repentinas, graças a demissão do cúpido. Confesso que é uma fase maravilhosa, de auto-aceitação, onde eu compreendi que a vida não é feita de namoros ou sexo, a vida tem mais a dá. Passei a andar sozinha e não ter medo disso, cada dia mais forte, independente.
Por hoje é só!



By: A Programadora

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