1 de agosto de 2011

XII Carta de Amor


II Carta de Amor


Na busca incessante por um novo namorado virtual, adicionei vários fakes de Killua Zaoldyeck, no tempo era viciada em Hunter X Hunter. Nesse embaraço conheci duas pessoas especiais, o Renato e o Eliabe. Em meio a essas duas novas amizades, fiquei super interessada em Renato, mais ele não me queria. Estava na cara isso, então parei de tentar algo com ele.
Eliabe era um louco, ele não chamou muito minha atenção, mais aos poucos fomos dando mole um para o outro e quando me dei conta estava apaixonada, loucamente apaixonada. Mas minha inexperiência acabou com nossa felicidade, a partir do momento que ele disse que me queria na vida real, aquilo me sufocou. Acabei terminando. 
Sentir-me tão solitária, e para distrair essa solidão passei a participar de chats disponíveis na internet, nesse período conheci muita gente interessante, uma delas foi Anderson. Um tremendo gato, lindo de morrer, dei mole também pra ele mais acho que eu não fazia seu tipo.
Aconteceu tantas coisas que nem me recordo de todas, lembro-me de Eliabe virar crente. Brigamos a beça, cheguei a exclui-lo com raiva dele, mais voltei a adiciona-lo quando a raiva passou.
Descobrir que Lannes Lucas, não era só Lannes Lucas, em seu msn interpretava ele e um amigo. Esse amigo era racista, nem entendo como ele e Lannes poderiam ser amigos, se Lannes também tem pele escura, é eu sofrir preconceito racial.
Fiquei amiga de Jeanine,  um goiano muito gente boa, até hoje eu abuso ele.
Eu e Eliabe voltando a namorar, foi a mais linda paixão daquele tempo. Ahh Eliabe, eu o amava muito.
Eliabe era meu sonho, fiz dele meu futuro. Por causa dele passei a ser mais religiosa, orava com frequência, as músicas evangélicas marcaram esse período. Um período gostoso, na qual eu tinha uma certeza que estava no caminho certo.
Sonhava em acorda com ele, numa enorme cama de casal, numa manhã chuvosa, acariciando seus cabelos lisos. Desejei ir à noite para Igreja com ele e o pai dele, agradecer pela felicidade, por encontrar aquele homem maravilhoso e religioso, pedir proteção e benção, para que nosso amor sobrevivesse.
Após o culto eu queria sair com ele, jantarmos em algum restaurante e quando voltássemos para casa, eu teria certeza de que eu estava feliz.


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