Parte 2 (FIM)
- Claro que não vai mais acontecer -
ele levantou – olhe para o chão.
Augusto saiu um tempo da cozinha,
quando voltou colocou uma coleira no meu pescoço, já presa a uma corrente.
- Venha comigo de quatro – o acompanhei
de quatro, como uma cadela. Na sala, meu corpo foi apoiado no braço do sofá. Augusto
empinou meu bumbum, segurei o braço do sofá, meu short foi tirado sem um pingo
de delicadeza junto com minha calcinha.
- Laura se não aguentar mais diga vermelho
como nossa safeword, mas saiba que estou chateado com você, quero lhe bater até
minha raiva passar, se disser essa palavra antes que eu esteja satisfeito,
significa que vai me perder para sempre – gelei por dentro. Ele começou, eu não
tive coragem de olhar com o que ele iria me bater, apenas sentir a primeira
porrada na minha bunda, estremeci, doeu pra caramba.
Augusto aplicou a segunda, a terceira,
a quarta, me perdi no tempo e na dor, já nem sabia quantas chicotadas eu havia
tomado. Augusto batia forte, não só meu bumbum queima, mas todo meu corpo. Chorei,
a pele de minha bunda já estava sensível, se ele continuasse com certeza
ficaria hematomas.
Apesar da dor, eu sentia o ar na minha
xaninha, eu estava sem calcinha, sendo disciplinada pelo meu dono, me sentir
uma vadia completa quando minha intimidade começou a molhar. Minha situação era
excitante.
- Laura você é uma cadela – ele ralou o
cabo do chicote em minha buceta – mas quero que seja minha cadelinha, somente
minha.. – sua voz se aproximava cada vez mais do meu ouvido, o chicote foi
trocado por sua mão, seus dedos me penetravam.
Soltei um gemido baixinho, então ele me
penetrou, sentir meu corpo fraco, possuída por ele.
Seu corpo estava sobre mim, sentir seu
calor, seu cheiro, sua respiração. Fui fodida forte, gemi quando sentir prazer,
queria que ele soubesse que eu era dele, e eu estava satisfeita com o meu
castigo.
Meu corpo balançava, suava, ele ia
fundo a cada estocada, meu bumbum latejava, era incrível como eu poderia ser
uma puta, a putinha dele. Gemi mais alto, estava muito excitada, estremeci e
gozei. A fraqueza tomou conta de mim, não tinha forças nem para continuar na
mesma posição.
Augusto pôs as mãos sobre meus braços,
apertou meus pulsos e botou ainda mais forte. Eu não aguentava mais, quando ele
urgiu feito um urso gozando, enchendo minha buceta com sua porra.
Nosso suor se misturava, a sua
respiração estava forte.
- Boa cadelinha – ele sussurrou, saindo
de cima e de dentro de mim, seu gozo quente escorreu pelas minhas pernas.
Respirei fundo, mas meus sentidos não me correspondiam mais.
***
- Acorda – ouvir ao longe – Laura
acorda – o cheiro forte de álcool invadiu meu nariz. Mas eu não conseguia
reagir, estava cansada, abrir os olhos encontrando os dele.
Sorri, e elevei minha mão até seu
rosto.
- Está tudo bem só dormir – ele me
parecia aliviado. Fechei meus olhos e o envolvi com meus braços. Augusto me deu
um beijo na testa e ajudou-me a levantar.
Me limpei e fomos para seu quarto. Seu quarto
tinha uma cama de casal grande, um guarda roupa, dois criados mudos e um grande
tapete felpudo branco. Eu ainda usava coleira, mas ele havia tirado a corrente.
- Tire a blusa – ele me ordenou. Tirei
a blusa do baby doll, ficando completamente nua – deite nesse tapete vai dormir
nele como parte de seu castigo. Quero que reflita sobre o que vem fazendo.
- Sim senhor – deitei no tapete de lado
para não ficar por cima do bumbum dolorido. O vi sair do quarto.
Tentei dormir, mas o cansaço era tanto
que nem isso eu conseguia, além de que não tinha travesseiro e o fato está nua
me incomodava, nunca gostei de ficar nua por muito tempo. O fitei quando voltou
ao quarto, desligou as luzes e deixou apenas um abajur ligado.
- Por que não me contou deste seu novo
namorico? – ele sentou na cama.
- Porquê achei que teria futuro –
abaixei o olhar.
- Então iria me abandonar?
- Pensei na possibilidade, afinal somos
momentâneos, não poderei ser apenas submissa para sempre – acho que ele processou
a informação. Desviou seu olhar de mim.
- Por que procurou outro dominador?
- Não procurei – está deitada naquele
tapete realmente me incomodava, mas o mínimo movimento me fazia experimentar o
inferno, Augusto havia feito um bom estrago – Fui a um evento, foi o primeiro
evento BDSM em Feira de Santana. Lá conheci alguns dominadores, e já fazia um
bom tempo que você não entrava em contato comigo. Então ele me convidou.
Resistir por um tempo, mas fiquei curiosa e fui.
- Você gostou?
- Na verdade não.
- Se gostasse iria embora não é? –
preferir não responder, não me bateria mais disso eu tinha certeza.
- Laura como castigo, não quero que se
deite com nenhum homem até nosso próximo tempo juntos.
- Sim senhor.
- Vou para meu quarto – só assim
percebi que aquele não era o quarto dele. O fitei como se o pedisse para ficar.
Ele sorriu – Eu não vou ficar Laura, não vou dormir no mesmo quarto que você e
agradeça por isso, pois se eu ficasse aqui lhe comeria a noite toda. Você está
suja e não merece a companhia de seu dono.
Dando-me as costas Augusto saiu. O
desprezo dele me doeu, e nunca me arrependi tanto de ter feito o que fiz com
ele. O desrespeitei, não honrei meu dono, passei o restante da noite chorando
até pega no sono.
***
- Tome – ouvir a voz masculina do meu
dono, sussurra na escuridão da noite. Ele segurava um copo com água, enquanto
me dava um comprimido.
- O que é isso?
- É um remédio para dor, você estava
gemendo – tomei o comprimido, devido ao sono acho que nem percebi que fazia
isso.
Após colocar o copo no criado mudo,
pegou um frasquinho. Abaixou-se e pude sentir
um liquido gelado no meu bumbum. Augusto massageou, até espelhar. Gemi ao toque
dele, estava muito dolorido, me movi para olha-lo.
- Não precisa se preocupar comigo –
estou bem.
-
Você não está bem, eu bati em você, bati com força – ele ligou o abaju – Laura
você é o meu pecado, porque vou realizar todos meus desejos sujos em seu corpo.
Por isso eu vou cuidar de você como um bom dono cuida do seu cão, para depois
machucá-la de novo e de novo.
Não
havia o que disser fiquei quieta enquanto ele me fitava deitada no tapete.
Acabei dormindo.
***
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