3 de fevereiro de 2016

Mais uma Sessão

Parte 2 (FIM)

- Claro que não vai mais acontecer - ele levantou – olhe para o chão.
Augusto saiu um tempo da cozinha, quando voltou colocou uma coleira no meu pescoço, já presa a uma corrente.
- Venha comigo de quatro – o acompanhei de quatro, como uma cadela. Na sala, meu corpo foi apoiado no braço do sofá. Augusto empinou meu bumbum, segurei o braço do sofá, meu short foi tirado sem um pingo de delicadeza junto com minha calcinha.
- Laura se não aguentar mais diga vermelho como nossa safeword, mas saiba que estou chateado com você, quero lhe bater até minha raiva passar, se disser essa palavra antes que eu esteja satisfeito, significa que vai me perder para sempre – gelei por dentro. Ele começou, eu não tive coragem de olhar com o que ele iria me bater, apenas sentir a primeira porrada na minha bunda, estremeci, doeu pra caramba.
Augusto aplicou a segunda, a terceira, a quarta, me perdi no tempo e na dor, já nem sabia quantas chicotadas eu havia tomado. Augusto batia forte, não só meu bumbum queima, mas todo meu corpo. Chorei, a pele de minha bunda já estava sensível, se ele continuasse com certeza ficaria hematomas.
Apesar da dor, eu sentia o ar na minha xaninha, eu estava sem calcinha, sendo disciplinada pelo meu dono, me sentir uma vadia completa quando minha intimidade começou a molhar. Minha situação era excitante.
- Laura você é uma cadela – ele ralou o cabo do chicote em minha buceta – mas quero que seja minha cadelinha, somente minha.. – sua voz se aproximava cada vez mais do meu ouvido, o chicote foi trocado por sua mão, seus dedos me penetravam.
Soltei um gemido baixinho, então ele me penetrou, sentir meu corpo fraco, possuída por ele.
Seu corpo estava sobre mim, sentir seu calor, seu cheiro, sua respiração. Fui fodida forte, gemi quando sentir prazer, queria que ele soubesse que eu era dele, e eu estava satisfeita com o meu castigo.
Meu corpo balançava, suava, ele ia fundo a cada estocada, meu bumbum latejava, era incrível como eu poderia ser uma puta, a putinha dele. Gemi mais alto, estava muito excitada, estremeci e gozei. A fraqueza tomou conta de mim, não tinha forças nem para continuar na mesma posição.
Augusto pôs as mãos sobre meus braços, apertou meus pulsos e botou ainda mais forte. Eu não aguentava mais, quando ele urgiu feito um urso gozando, enchendo minha buceta com sua porra.
Nosso suor se misturava, a sua respiração estava forte.
- Boa cadelinha – ele sussurrou, saindo de cima e de dentro de mim, seu gozo quente escorreu pelas minhas pernas. Respirei fundo, mas meus sentidos não me correspondiam mais.

***

- Acorda – ouvir ao longe – Laura acorda – o cheiro forte de álcool invadiu meu nariz. Mas eu não conseguia reagir, estava cansada, abrir os olhos encontrando os dele.
Sorri, e elevei minha mão até seu rosto.
- Está tudo bem só dormir – ele me parecia aliviado. Fechei meus olhos e o envolvi com meus braços. Augusto me deu um beijo na testa e ajudou-me a levantar.
Me limpei e fomos para seu quarto. Seu quarto tinha uma cama de casal grande, um guarda roupa, dois criados mudos e um grande tapete felpudo branco. Eu ainda usava coleira, mas ele havia tirado a corrente.
- Tire a blusa – ele me ordenou. Tirei a blusa do baby doll, ficando completamente nua – deite nesse tapete vai dormir nele como parte de seu castigo. Quero que reflita sobre o que vem fazendo.
- Sim senhor – deitei no tapete de lado para não ficar por cima do bumbum dolorido. O vi sair do quarto.
Tentei dormir, mas o cansaço era tanto que nem isso eu conseguia, além de que não tinha travesseiro e o fato está nua me incomodava, nunca gostei de ficar nua por muito tempo. O fitei quando voltou ao quarto, desligou as luzes e deixou apenas um abajur ligado.
- Por que não me contou deste seu novo namorico? – ele sentou na cama.
- Porquê achei que teria futuro – abaixei o olhar.
- Então iria me abandonar?
- Pensei na possibilidade, afinal somos momentâneos, não poderei ser apenas submissa para sempre – acho que ele processou a informação. Desviou seu olhar de mim.
- Por que procurou outro dominador?
- Não procurei – está deitada naquele tapete realmente me incomodava, mas o mínimo movimento me fazia experimentar o inferno, Augusto havia feito um bom estrago – Fui a um evento, foi o primeiro evento BDSM em Feira de Santana. Lá conheci alguns dominadores, e já fazia um bom tempo que você não entrava em contato comigo. Então ele me convidou. Resistir por um tempo, mas fiquei curiosa e fui.
- Você gostou?
- Na verdade não.
- Se gostasse iria embora não é? – preferir não responder, não me bateria mais disso eu tinha certeza.
- Laura como castigo, não quero que se deite com nenhum homem até nosso próximo tempo juntos.
- Sim senhor.
- Vou para meu quarto – só assim percebi que aquele não era o quarto dele. O fitei como se o pedisse para ficar. Ele sorriu – Eu não vou ficar Laura, não vou dormir no mesmo quarto que você e agradeça por isso, pois se eu ficasse aqui lhe comeria a noite toda. Você está suja e não merece a companhia de seu dono.
Dando-me as costas Augusto saiu. O desprezo dele me doeu, e nunca me arrependi tanto de ter feito o que fiz com ele. O desrespeitei, não honrei meu dono, passei o restante da noite chorando até pega no sono.

***

- Tome – ouvir a voz masculina do meu dono, sussurra na escuridão da noite. Ele segurava um copo com água, enquanto me dava um comprimido.
- O que é isso?
- É um remédio para dor, você estava gemendo – tomei o comprimido, devido ao sono acho que nem percebi que fazia isso.
Após colocar o copo no criado mudo, pegou um frasquinho.  Abaixou-se e pude sentir um liquido gelado no meu bumbum. Augusto massageou, até espelhar. Gemi ao toque dele, estava muito dolorido, me movi para olha-lo.
- Não precisa se preocupar comigo – estou bem.
- Você não está bem, eu bati em você, bati com força – ele ligou o abaju – Laura você é o meu pecado, porque vou realizar todos meus desejos sujos em seu corpo. Por isso eu vou cuidar de você como um bom dono cuida do seu cão, para depois machucá-la de novo e de novo.
Não havia o que disser fiquei quieta enquanto ele me fitava deitada no tapete. Acabei dormindo.

***


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