Uma vida fora do cativeiro: PARTE II
Dad demorou
a voltar, acho que também tomou banho, com outra roupa chamou-me da porta do
quarto. Não queria que ele visse que chorei, tentei limpar minhas lágrimas
antes de levantar, mas demorei demais então ele foi até a mim.
- Ei minha
menina ainda está chorando por medo de ser abandonada? – dad me virou para
olhar para mim, mas eu não podia olhar em seus olhos, naquele momento eu nutria
um cedo ódio pelos homens, estava profundamente revoltada – Vamos fazer o
seguinte, se você consegui minha coleira, você sempre será minha primogênita,
nunca abandonarei você – prometeu-me alisando meus cabelos.
- É uma
promessa sem significado, se quiser outra pode quebrar essa a qualquer momento –
continuei a desviar o olhar.
Calmamente
ele segurou meu rosto com as duas mãos, me fez olha-lo nos olhos, estava sério.
- Com você
tudo que tenho é a minha palavra, se eu não puder honra-la com você jamais poderei
honrar com outra, e mais do qualquer outra coisa, o que eu mais prezo é minha
honra menina. Estou fazendo uma promessa a você, apenas me dê uma chance – me perguntei
nesse momento o que eu estava fazendo com Sebastian durante todo aquele ano, no
começo foi tudo flores, mas no fim eu era uma escrava sem valor, se a cultura
BDSM era tão pior assim como ele alegava ser, certamente aquele homem não
estava praticando BDSM comigo.
Balancei a
cabeça em sinal afirmativo.
- Agora me
dê um abraço – o abracei como ele pediu, estava tão cheiroso – venha vamos
assistir algum filme e comer.
Caminhamos
até a sala, havia duas caixas de pizza na mesinha de centro dele, uma garrafa
de suco de laranja, copos e pratos. Tirando o pen drive de seu notebook, o
conectou na TV, havia uns 5 filmes.
- Qual quer
assistir? – olhei o nome de cada filme.
- Alice
Através dos Espelhos – escolhendo o filme ele deu play, indo ao sofá sentou-se
do meu lado, puxou mais a mesinha, serviu suco de laranja para nós dois, em
seguida abriu as caixas de pizza.
- Pode comer
o quanto quiser – olhei para as pizzas, a quanto tempo eu nem via uma. A
primeira era mista, tinha frango, calabresa, peito de peru, e a segunda era de
camarão. O cheiro era maravilhoso, peguei um pedaço da mista, minha boca estava
cheia de água, quando dei a primeira mordida, sentir que estava experimentando
a coisa mais gostosa do mundo.
Comi
bastante, o filme já estava no meio quando parei de comer, satisfeita deitei no
colo do dad, que estava sentando com as pernas sobre o sofá, queria que ele
soubesse que eu estava feliz. O agradeci mentalmente, eu sabia que ele não
podia me ouvir, mas acredito que ele sentiu minha gratidão.
Apesar de
ser muito bom, dormi antes do filme termina.
- Mocinha
tem que escovar os dentes antes de dormi – sonolenta fui até o banheiro
acompanhada por ele. Do armário retirou uma escova rosa de adulto e me deu.
Peguei a pasta e escovei os dentes, o capote dele parecia mais um vestido,
olhei pelo pequeno espelho do banheiro. Terminei rápido queria muito dormi, dad
havia me deixado sozinha no banheiro, eu não sabia onde ele estava quando saí,
como estava escuro, fui diretamente para porta onde havia luz.
Era um
quarto diferente do que eu estava, era mais bagunçado, porém bem equipado,
havia uma mesinha com livros, caixinhas de som de computador, um guarda-roupa
grande de casal, criados-mudos dos dois lados da cama, e um grande tapete
felpudo.
Ele estava
concentrado no guarda-roupa, por isso não me viu entrar, corri para cama dele e
me deitei. Pelo movimento do colchão, ele percebeu que eu estava ali, fitou-me
rapidamente, mas continuou a procurar, não sei bem o que. Fechei os olhos, no
entanto não dormi, ouvi quando saiu do quarto, mas não abrir os olhos.
Sim, se
aquilo era BDSM eu queria está com meu dad para sempre. Senti quando ele
deitou-se por trás de mim, pensei que ele iria querer transar comigo, imaginei,
estava tão cansada.
- Tenho algo
pra você – ele disse quase sussurrando em meu ouvido – abre a boca – eu abri,
então o vi colocar uma chupeta. Me sentir ridícula, ele me fitou um pouco,
parecia tão feliz, satisfeito. Com uma coberta grossa cobriu a nós dois, dormimos
em conchinha, pude sentir seu membro na minha bunda, estava duro, no entanto o
único gesto ousado dele foi por uma de suas mãos no meu seio até dormi.
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