8 de outubro de 2015

Um DOM, um casal e a dominação

Comentário: Esse conto foi escrito a pedido do meu dono. É um conto curto espero que gostem.

I : A Recepção



Era uma noite quente de verão, o céu estava estrelado, observei do carro do meu marido que dirigia quieto para onde teríamos nossa primeira sessão, uma sessão dupla onde nós dois seriamos dominados. Eu ainda não entendia o porquê, porque ele queria essa sessão, meu estômago tinha borboletas, meus pensamentos... Ah eu nem sabia o que pensar, mas no fundo bem no fundo, minha deusa interior estava excitada, pensar que ficaria nua na frente de dois homens, era prazeroso e ao mesmo tempo assustador.
Acho que vaguei demais nos meus pensamentos, nem percebi que havíamos chegados. Meu marido me olhou, colocou uma mão na minha perna sobre a meia que eu usava, alisou meu joelho e sorriu.
- Vai ser bom você vai ver – tentei retribuir o sorriso, mas foi meio forçado eu reconheço, eu estava nervosa demais para reagir naturalmente.
Saímos do carro, o local era uma casa rústica no alto de um morro, de lá dava para ver as luzes da cidade, observei o lugar por poucos segundos. Ricardo já havia passado pelo portão de madeira baixo que ficava na frente da casa, e eu o seguir.
O vento que percorria a colina estava frio embora fosse verão, só ai que percebi que eu estava praticamente nua. O DOM Marcelo havia exigido aquele tipo de roupa, eu usava uma meia ¾ branca, um escarpam preto, uma saia preta curtíssima e a blusa de botões na frente, sem sutiã.
Me arrepiei toda, de imaginar que alguém poderia ver o vento subir aquela saia tão pequena, e ver minha calcinha de renda, também exigência dele.
Não demorou muito para o dominador abrir a porta, olhei fixamente para ele. Enigmático, bonito, eu estava surpresa, muito surpresa.
- Melhor não me olhar nos olhos mocinha não enquanto eu não mandar – sua voz invadiu meus tímpanos e desviei no mesmo momento – entrem.
Meu marido entrou e eu entrei em seguida, era uma sala bem ampla. As luzes por dentro eram todas a vela, vários castiçais em lugares estratégicos para deixar o local bem iluminado, havia uma cama enorme, uma jaula e uma mesa de madeira relativamente baixa. Em uma das paredes havia ganchos com vários tipos de chicotes e um armário de madeira antigo.
Minha observação foi interrompida ao ver o Dom Marcelo sentado numa poltrona aparentemente confortável, mas em um estilo rústico também.
- De joelhos ambos – ele ordenou, nos fitando. Me ajoelhei ao lado de Ricardo, estávamos na posição que nosso dominador havia nos instruído, com uma revista antes da sessão. Nela havia várias posições, e como elas deveriam ser executadas. Estávamos de joelhos, sentados sobre nossas penas e as mãos abertas e repousada sobre elas.
Continuei a fita-lo, ele parecia ter todo tempo do mundo, seu terno o deixa sensual, desejável. Observei ele beber uma bebida de cor dourada com gelo e sorrir para mim, quando me lembrei que não deveria olhar em seus olhos abaixei a cabeça.
- Estava decidindo quem eu deveria castigar primeiro, mas você mocinha parece estar mais ansiosa – suas pernas se aproximavam de mim e seus dedos suspenderam meu queixo. Olhei fixamente para ele – levante-se.
Levantei, desviei um pouco meu olhar do dele, estava envergonhada. Meu marido nem levantava o olhar, gostaria de saber o que ele sentia, o que ele estava pensando.
- Não desviei o olhar de mim sua vadia - Marcelo puxou meu rosto, apertando minha mandíbula – se fizer isso novamente vou marca seu rostinho lindo.
As mãos dele experimentam meu corpo, apertou meus seios, minha bunda e verificou a umidade de minha calcinha.
- Você tem algo bom em casa Ricardo, vou ficar feliz de usar ela – fui jogada ao chão, não atrevi me mover enquanto ele não ordenasse.


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