28 de junho de 2011

A Serva 2ª Temporada Parte IV

- Por que só agora Reverie? Eu não posso ficar com você – meus olhos se encheram de lágrimas quando enfim mostrei sentimento eu estava sendo abandonada de novo, tava doendo muito – Você tem que voltar de preferência pro interior, vai ter que esquecer que me ama ou que me conheceu, ouviu? – eu não acreditava naquilo.

Eu queria o Exe, eu tava o perdendo pela segunda vez. Naquele dia eu chorei tanto. Me pegando pelo braço ele me levou para o carro. Pior que ele nem ligava pra minha dor, ele mudou muito, ou tava sofrendo também.

Se colocando a dirigir, algumas motos nos seguiam disfarçadamente.

- Você vai pro interior, não fique em Salvador, todo mês colocarei seu salário na sua conta, fique com seus pais.
- Esta me deixando, e ainda quer que eu volte pra quele fim de mundo? – me revoltei.

- Se não quiser morrer você vai voltar – tiros começaram a vir ao carro, Exe acelerou as motos davam cobertura, demoramos muito pra chegar ao aeroporto. Chegando lá Exe pediu que eu cobrisse o rosto com um lenço.

Saímos correndo, o avião que me levaria para Bahia já estava perto de parti, fomos pra área de embarque...

Parando para que eu podesse subir as escadas, abracei o Exe forte.

- Eu não quero ir Exe, eu não sei o que está acontecendo mais não me importo quero você, é o que importa – sentir que ele também sofria.
 
- Não diga besteiras – ele me empurrou pra dentro do avião, então a soada de tiros ficaram mais altas, fazendo com que todos fechassem a porta do avião rapidamente, fui empurrada por uma multidão, eu queria sair, mais me colocaram sentada e deram partida no avião, me desesperei.

As pessoas tentavam me acalmar, olhei pela janela, Exe estava também na briga atirando. Doía tanto deixa-ló lá.Chorei a viagem inteira.

Cheguei na Bahia arrasada, liguei pro meu pai e ele foi me busca, fechei o apartamento, e levei um ano no interior. Mas sofrir cada segundo sem o Exe, às vezes me distraia com alguma coisa mais nunca o esquecia.

Inverno do ano seguinte, eu estava na minha cama deitada, olhando pro teto, exatamente naquele dia fazia um ano que eu havia visto o Exe pela ultima vez. Senti um calafrio quando a porta do meu quarto se abriu, três homens me sufocaram e eu apaguei.
 
Só me lembro de acorda num país frio, com uma paisagem bem diferente da do Brasil. Levantei, estava em um quarto grande, tinha uma lareira acesa, uma mesa com comida, roupas e até uma banheira de madeira no meio do quarto.

A cama tinha um estilo rústico, mas era bem confortável, tinha abajus por todos os cantos com uma luz amarela fraca, o lugar tava quentinho.

Eu não sabia o que estava acontecendo, me levantei, peguei a ponta do lençou e tirei a água que esquentava na lareira, joguei na banheira para quebrar a fieza da água que estava lá, me despir e entrei, meu corpo tava dolorido relaxei um pouco, na beira tinha uns óleos usei e abusei deles, deixavam a pele macia e cheirosa.

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